As reações e as estampas de
camisas da platéia deixaram claro: a maioria nesta quinta-feira (19) foi até a
Cidade do Rock para ver o Metallica. As 85 mil pessoas vibraram muito mais com
a banda californiana do que com qualquer outra.
Dois shows pouco animados antes e
meia hora de atraso não esfriaram o show do Metallica, melhor da noite. A banda
variou o repertório em relação ao festival de 2011, mesmo sem disco de
inéditas. "Nothing else
matters", "Enter sandman" e "Sad but true"
continuaram, com competência usual. "Master of puppets" causou
pandemônio.
O show do Alice
in Chains mudou de ares com "Man in the box". O riff, tocado
com precisão por Jerry Cantrell - o centro de energia da banda - jogou a apatia
do público para o lado. Só assim o cantor William DuVall pareceu sair do
automático. A competência técnica não impediu que, no final do show, vários fãs
se sentassem.
O sexteto sueco Ghost conseguiu o
título de pior show. A "missa satânica" comandada por um Papa mais
bonzinho do que macabro foi recebida com frieza.
O Palco Sunset teve o show do
Sepultura com o grupo francês de percussão Tambours du Bronx. Diante do sucesso
da apresentação conjunta com o grupo francês na última edição foram "bater
lata" no Palco Mundo.
A organização informou que houve
falha no abastecimento de água na Cidade do Rock. Enquanto funcionários
trabalharam para solucionar o problema, o abastecimento das cisternas foi garantido
por caminhões pipa.
Edu Falashi, vocalista do Almah,
anunciava a saideira, foi interrompido pelo público aos gritos e
"Seiya", primeiro nome do personagem de um dos cavaleiros do desenho.
O cantor, que já foi vocalista do Angra, gravou a canção "Pegasus
fantasy" para o filme. Sem graça, entoou alguns versos à capela. A
concessão foi bem vinda e celebrada pelos fãs metaleiros.
Esse foi um resumo do 4° dia de
rock, maiores informações vocês encontram no site do G1.